terça-feira, 8 de novembro de 2011

Jornalismo Político



Leões e Cordeiros

Sinopse
O senador Jasper Irving (Tom Cruise) pretende lançar sua nova "estratégia completa" para a guerra dos Estados Unidos no Afeganistão e, para divulgá-la, precisa convencer a jornalista Janine Roth (Meryl Streep). Simultaneamente o dr. Stephen Malley (Robert Redford), um professor idealista, tenta convencer Todd (Andrew Garfield), um de seus alunos mais promissores, a mudar o curso de sua vida. Ao mesmo tempo Ernest (Michael Peña) e Arian (Derek Luke) são soldados que estão lutando nas montanhas geladas do Afeganistão, buscando se lembrar do porquê de terem se alistado no exército americano. 
(fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/leoes-e-cordeiros/)

30 comentários:

  1. O filme traz em seu enredo três histórias em paralelo, numa delas, um jovem senador tenta “vender” sua nova estratégia de guerra para uma jornalista. Coisa comum no atual jornalismo, onde políticos mascaram seus interesses na tentativa de fazer parecer que estão apenas passando informações aos jornalistas, claro que os mais experientes não se deixam levar por isso. O bom jornalista deve saber discernir propostas e benesses que recebe, pois tudo tem um preço a ser cobrado posteriormente.
    É aí que está a tênue linha que separa leões e cordeiros, o profissional de comunicação deve estar ciente de todas as conseqüências que virão após tomar posições. O filme questiona a alienação provocada pela mídia na defesa de interesse de pequenos grupos dominantes, no entanto, o texto nos adverte que o primeiro mandamento ético do jornalista é ser leal, leal em primeiro lugar á sociedade.

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  2. O filme "Leões e Cordeiros" liga-se diretamente a discussões referentes ao texto 16. Em se tratando do filme, percebe-se que a jornalista quer escrever uma matéria honesta, fidedigna com os fatos, porém não será fácil. O senador deseja "camuflar e confundir os vilões e mocinhos", ou seja, "mudar o foco do passado, visando uma futura candidatura". O senador quer que a jornalista foque na atuação do exército agora e não de seus erros e mortes de 6 anos atrás, onde discutiu-se as reais intenções americanas por trás desse ataque ao Afeganistão e no qual, a justifica foi que “os americanos devem lembrar quem são os seus inimigos”, além de colocar os Eua como “atuantes da justiça no mundo”. O senador acusa o movimento do Talibã de serem “hereges” e que a punição para eles é a morte, como também diz que “ a nação americana está sendo ameaçada por essas pequenas gangues tribais". O que vemos no filme, é que almeja-se uma matéria jornalística com formato de “espetáculo”, dizendo que a mídia ajudou a promover a guerra e que agora teria que ajudar a promover a solução de tal problema, que a mídia ajudou a alimentar(a mídia preza pela audiência e com isso patrocinadores e publicidade). A real intenção do senador, ao tentar convencer a jornalista de escrever sobre dada matéria, é que essa “notícia exclusiva” seria também “propaganda política”, não medindo esforços para se alcançar esses objetivos, inclusive recrutar gente inexperiente para torna-se mártir de uma guerra desnecessária, articulada por mentes maliciosas e desejosas pelo poder. A respeito do texto 16, destaco a respeito da ética profissional da jornalista, que “bateu de frente” com o seu superior e se recusou a escrever tais mentiras, ou seja, negou-se a participar desse circo feito pelo senador e pelo governo. A ética profissional rege qualquer profissão, que deve ser prezada pelo jornalista, que devem ter consciência de seu papel como mediador entre a notícia/fato e a sociedade/público e deve estar ciente de seu poder como agente formador de opinião. A ética que norteia a profissão do jornalismo é imprescindível para que se faça cumprir o seu ofício. O uso de meios fraudulentos para se obter a notícia/informação, deve ser repudiado por este profissional.

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  3. "Leões e Cordeiros" possui três tramas interligadas que juntas promovem uma mensagem de ação pedindo que os cidadãos participem, a fim de melhorar o país, ao invés de andar para trás em apatia. As duas críticas principais dos noticiários atuais, de acordo com o filme, são que a mídia não está cumprindo sua responsabilidade social como uma supervisora das atividades governamentais, e que está muito focada na cobertura de entretenimento e não nas questões importantes que afetam diretamente os cidadãos, a nação e o mundo. Quanto à aproximação da ética no filme, a trama mostra a jornalista Janine Roth entrevistando o senador republicano Jasper Irving sobre uma nova estratégia que está sendo implementada na guerra no Afeganistão. Esse enredo mostra o excesso de confiança dos jornalistas em fontes oficiais do governo. Segue então uma intrigante discussão entre um político ambicioso e uma jornalista experiente, sobre a ética, as questões de poder e independência e a queda da mídia moderna.
    De acordo com o Senador Irving, poucos ainda prestam atenção, enquanto o resto está mais interessado em entretenimento e fofoca. Quando o senador pergunta à jornalista que o entrevista: "quando começaram a confundir opinião majoritária com opinião correta?" ele está ilustrando bem o apresentado no texto 16, que diz que a lealdade do jornalista deve ser prestada à sociedade, e que a opinião pública é apenas a opinião da maioria das pessoas, não significa que é o melhor para a sociedade. Jornalistas que são antiéticos (não necessariamente Janine, mas sim seu editor, pois o destino dela é desconhecido no fim do filme) - quase como vilões - são usados no filme como um dispositivo para criticar a própria instituição da mídia e incorporam as falhas percebidas da mídia contemporânea. A mensagem do filme é bastante clara: a solução para a atual apatia pode ser encontrada na ação individual, quer essa ação seja tentar mudar o sistema, concorrer para cargos públicos, lutar em uma guerra ou simplesmente prestar atenção, e verificar se os meios de comunicação estão fazendo o seu trabalho em informar a sociedade, possibilitando diferentes modos de interpretação de notícias. A mídia também precisa tomar cuidado, e proativamente questionar o governo, ao invés de simplesmente aceitar tudo que dizem.

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  4. O filme político “Leões e Cordeiros” tenta atacar a política externa ainda no comando de Bush, tentando também chamar a atenção dos jovens e da mídia para se fazerem mais críticos diante dos fatos políticos dos Estados Unidos. Este filme se relaciona muito com o texto que está sendo estudado que fala do Jornalismo político no Brasil, apesar do enredo do filme acontecer nos EUA à ética jornalística tem que ocorrer em qualquer lugar do mundo, e o filme mostram muito isso em seus longos diálogos. São três histórias diferentes que acontecem simultaneamente, mas que no final são interligadas e são estas histórias que abrem um debate político importante em relação à política e ética no jornalismo, assim como a política e a sociedade.
    Quando o ambicioso senador tenta convencer uma repórter a publicar matéria sobre a nova estratégia dos militares no Afeganistão, deixa claro que ele não deseja mostrar ao povo esta estratégia e sim encobrir seus escândalos, almejado uma propaganda política e com isso mais poder. E enquanto isso, no Afeganistão soldados inexperientes realizam a nova estratégia (desnecessária) a mando do senador. Se analisarmos, muitas pessoas foram vitimas desta guerra desnecessária e muitas outras foram prejudicadas para favorecimento de uma minoria. Em relação à ética do profissional jornalístico essa está em destaque no texto, onde apesar do no filme a culpa do estouro e do fracasso guerra pareça ser da mídia, o que chama atenção é que todo profissional não só o jornalista deve ter respeito ao trabalho que optou seguir e assim valorizá-lo, o jornalista tem papel importante perante a sociedade, ele apesar de tudo é formador de opinião e caso seja posto em desconfiança ou associados a meios fraudulentos isso irá gerar conflitos na sociedade e na profissão que é regida pela confiança profissional que o povo deposita a eles.

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  5. Prestes a ser demitida após a apuração da nova estratégia de guerra do senador Jasper Irving, a jornalista Janine Roth se encontra num dilema. Não sabe se publica a reportagem só para se manter no emprego ou se nega a publicação e é demitida. Essa situação ilustra perfeitamente o que ocorre diariamente nas redações atuais, o que pesa na hora de publicar uma notícia. O profissional pode se valer de seus princípios ou há princípios a serem incorporados durante a prática de sua atividade? Suscitando um debate profundo na área, é certo dizer que os mesmos princípios que regem os cidadãos, regem o profissional jornalista. Entrando aqui a questão da lealdade, em que deve-se ter como a primordial estabelecida a com para a sociedade, caracterizando assim o jornalismo, visto o seu papel social, não pessoal. Deve-se informar a sociedade, o chefe maior do jornalista, mas não de forma ilícita. Tudo é questão de ética jornalística, não deve-se promover ideias que sejam de interesse da opinião pública, mas sim para o bem da sociedade. São conceitos diferentes, o primeiro trata de interesses passageiros, já o segundo de interesses consolidados e permanentes. No jornalismo político há certa abertura para a utilização de interesses da opinião pública, sendo seu impacto direto no âmbito em questão. No mais, o certo mesmo é manter distância dela. Não foi o que a imprensa americana, retratada em um dos núcleos do filme, praticou, ajudando assim a configurar o cenário atual do território norte americano.

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  6. O filme Leões e Cordeiros, tem uma grande relação com o texto de Franklin Martins. O pode político diante da mídia, e como ela é usada para repassar a mensagem do senador, e seus planos para uma melhora ou para ter uma possível vitória política. O jornalismo político entraria nesse caso como fator de convencer as pessoas, mostrar para a sociedade,o que o governo quer, para a melhoria de seu povo. A própria jornalista no filme disse que não iria cometer o mesmo erro de antes, e entrar nessa luta de poder polítíco, mas o seu colegaao peceber que tinha em mãos notícias excelentes quis convencê-la.O jornal ao publicar a matéria como senador, mostraria o quanto ele era capaz não só de ajudar o povo de uma nação, ganhando assim uma possível conquista na casa branca. A política é usada para entrar na mídia, vai ser o fator principal de transmissão, e quem sabe ajudar aquele candidato. Podemos perceber que além do filme, entrando ainda no contexto do texto, muitos meios de comunicação possuem essa aliança entre política e mídia, repassando suas mensagens e planos. A mídia e a política no filme nos remete a refletir se muitas vezes o que vemos passando na tv ou jornais, propostas são dignas de serem bem recebidas, ou se passam de uma estratégia política para mostrar a soberania e uma proteção política, de ambas, como no filme. A opinião pública deve ser levada em conta, deve-se haver uma interação para que tudo não passe apenas de uma maquiagem, e como as notícias políticas são de uma grande responsabilidade social, tem que ser repassadas de maneira verídica independente de haver partido ou não daquele meio de comunicação.

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  7. Um dos pontos que são tratados tanto no filme quanto no texto é sobre a não diferenciação por parte dos meios de comunicação do que é opinião pública e sociedade. Isso fica claro no filme quando a jornalista Janine Roth começa a perceber que a cobertura dada pela imprensa às invasões aos países Árabes após o ataque as torres gêmeas estava sendo usada como propaganda de interesse de políticos e o resultado é que a maior parte da população estava sendo enganada, com isso muitos jovens estavam morrendo em nome de uma causa perdida. Esta é uma das possíveis conseqüências de uma cobertura jornalística que não prima pela a análise dos fatos e que não leva em conta os resultados sociais de tais posicionamentos.

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  8. No inicio do filme, aparece o senador analisando alguns gráficos que demonstram a insatisfação da opinião pública com relação à “guerra ao terror” e consequentemente levando à sua má visibilidade política. O Franklin Martins analisa que a opinião pública é sim importante mais não representa as aspirações da sociedade. Apavorado com essas estatísticas, o senador resolve adotar uma nova tática de batalha e aumenta consideravelmente os ataques aos supostos inimigos.
    Para dar visibilidade a esses procedimentos, visando alterar sua má impressão com a opinião pública, decide fazer uma declaração considerando apenas sua versão dos acontecimentos. A repórter se mostra firme, contestadora e busca os fatos, tenta diversas vezes contextualizar as informações que lhes são passadas, caracterizado a lealdade com a sociedade na apuração da notícia defendida por Martins.
    Outra cena interessante é quando a repórter admite ter errado ao confiar no governo, em projetar uma visão direcionada apoiando a invasão do Irac vários anos atrás. Assumir o erro “não é agradável, mais é o certo”(p.43) tendo em vista que nossa primeira lealdade é com leitor.
    Ao levar a matéria ao seu editor chefe, tenta argumentar a não publicá-la por se tratar de uma visão manipulada dos fatos, logo não atenderia ao princípio básico do jornalismo. Franklin analisa tal situação da seguinte forma “os repórteres devem ser leais aos chefes, mas, se um deles mandá-lo adulterar ou omitir uma informação bem apurada, brigue pelo seu ponto de vista. Seu maior chefe é o leitor.”(p.34)
    Sem dúvida os constrangimentos e as pressões provenientes não só do jornalismo político, mas da prática jornalística em si pra deixarmos de lado nossa ética profissional e o comprometimento com a verdade serão muitos. Constrangimento que a própria personagem passa no final, quando é questionada pelo se chefe que já tem cinquenta e poucos anos, uma mãe doente e que arrumar um emprego estável é bem complicado.
    E quando isso acontecer, devemos nos perguntar quem é o nosso verdadeiro chefe!

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  9. Quando se cria um ambiente de guerra com o objetivo de se obter uma política externa sangrenta,a mídia deveria se opor a ajudar a criar essa cena.Não ocorrendo essa oposição,a mídia acaba indo a favor de uma opinião pública manipulada e não a favor de realmente averiguar os fatos para a sociedade.O filme mostra que a mídia norte-americana estava servindo mais como veículo para políticos do que para a sociedade se informar e depois poder tomar as decisões de uma melhor maneira possível.Ao perceber isso, a jornalista Janine Roth fica indignada, mostrando ser uma verdadeira jornalista. O texto de Franklin Martins nos mostra um pouco do universo jornalistico, ilustrando as pressões sofridas por eles e suas prioridades. Ao vermos o filme também encontramos esse universo pois percebemos o quanto a personagem tem que tentar se impor e entrar em embate com a própria empresa que trabalha para fazer um jornalismo mais digno.

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  10. Entre os tipos de lealdade que Franklin Martins lista, ele destaca a mais importante, “Lealdade à sociedade – Devemos lealdade à sociedade, que espera receber dos jornalistas informação fidedigna, correta e isenta.”. A jornalista Janine Roth (Meryl Streep) em “Leões e Cordeiros” vive um dilema não muito diferente do que deve viver muitos jornalistas sérios, um dilema ético, em uma reunião, o senador Jasper Irving (Tom Cruise) tenta convencê-la a publicar uma matéria que serviria para promove-lo. Durante seu discurso de convencimento o senador sem se dar conta, abre os olhos da jornalista sobre a participação da impressa na formação da opinião pública, que muda o destino do país.
    A jornalista sabendo das reais intenções do senador, compra uma briga com seu chefe pra não publicar as informações que Jasper Irving queria, mas sim o que ela tinha apurado. Franklin Martins fala muito sobre esse tipo de situação dentro dos meios noticiosos, que ele chama de “sentar em cima da noticia”, o que poderia ser perca de tempo, provavelmente a noticia acaba vindo à tona de qualquer forma, o que abalaria a confiança do povo no jornal que encobriu os fatos.
    Franklin Martins ainda fala que não existe uma ética especifica para o jornalista, mas sim pra vida, pra qualquer profissão, a mesma ética, se alguém é correto nas suas relações pessoais, com a família, muito provavelmente vai ser correto no seu trabalho, seja ele qual for. Isso fica claro no filme no que se refere aos outros personagens, o professor e os soldados no Afeganistão, muito provavelmente tomariam a mesma decisão no lugar da jornalista.

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  11. O filme ‘‘Leões e Cordeiros’’ mostra o típico cenário mercadológico que o jornalista é submetido em sua profissão. Franklin Martins aborda em seu texto ‘Ontem e Hoje’ assuntos como: ética, lealdades e comportamentos acerca do jornalismo. A pena de aluguel, que muitas vezes os jornalistas são submetidos, é citada em seu texto, deixando o exemplo de algumas empresas que oferecem manuais de condutas para auxiliar os jornalistas a se saírem de situações como estas sem maiores constrangimentos. No filme observamos este exemplo na figura de Jasper Iving, senador, que tenta comprar a jornalista Janine Roth, fazendo com que ela escreva a seu favor, contribuindo para um falso bem à nação; o que a deixada confusa em relação ao jogo político proposto pelo senador. Entra em questão o foco principal em que o jornalista mais deve está atrelado, a lealdade à sociedade, que o faz selar um compromisso de veracidade com a população.
    Qual o preço da venda? De se deixar levar? Dinheiro? Alistar-se ao exército americano e morrer banalmente? Status? Reconhecimento? É a longo prazo? Vale a pena?

    > Giovânia de Alencar Araujo.

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  12. Com um roteiro bem elaborado no quesito pôr em questionamento a ética profissional ou, até mesmo, pessoal dos personagens, o filme Leões & Cordeiros é um prato cheio para quem estuda ética de maneira superficial como nós agora, estudantes de Jornalismo.

    De um canto a outro, percebi pequenos e grandes subornos no desenrolar da estória. Desde agrados como comprar café para o professor até menção em ingressos de jogos de futebol. Mimos e bajulação caminham juntos com os personagens em seus atos, assim como acontece nas nossas vidas reais.

    Flávio Martins, autor do texto “Algumas questões éticas” que estudamos, indica muitos exemplos de favoritismos ou subornos, questões duvidosas em na qual nossa ética como profissionais poderão ser colocadas à prova de fogo.

    Um exemplo claro disso acontece quando a jornalista Janine (Streep) passa a dar sua opinião em meio a uma entrevista e, até mesmo, na redação do jornal. Jornalista não dá opinião, jornalista informa os fatos com clareza - pelo menos esse é o esperado. Outro caso também pode ser exemplificado com o professor Stephen (Redford, também diretor do longa) passa a dar sua opinião pessoal na tentativa de influenciar seu estudante e chega a oferecer acordos externos.

    Chega um momento no enredo do filme em que o senador Jasper (Cruise) pergunta se a jornalista esqueceu-se da diferença entre vontade da maioria com atitude certa. Tal fala lembrou-me do trecho do texto: “Nossa primeira lealdade não é com a opinião pública, mas com a sociedade; não é com o que pensa o segmento mais ativo e participativo do país em um certo momento, mas com o que julgamos ser os interesses mais gerais e permanentes de toda a sociedade. Trata-se de uma distinção fundamental.” (p.36)

    Todo o enredo me lembrou também a sociedade de massa, quando é levantada a questão do jornalismo preocupado com audiência e não com a veracidade da notícia. Ainda mais quanto tudo o que o senador procura ao oferecer-se a uma entrevista é o apoio da sociedade norte-americana em sua nova estratégia de guerra, uma guerra a qual o mundo já cansado.

    Alana Maria Soares

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  13. O filme “Leões e cordeiros”, dirigido por Robert Redford, apresenta o telespectador a 3 realidades diferentes. A primeira, uma jornalista política em busca de uma boa matéria, uma exclusiva. A segunda, dois jovens vivenciando a guerra no Afeganistão. A terceira, um professor universitário conversando com um de seus estudantes.
    O que as 3 tem em comum? Muito pouco, além do fio intelectual que as liga. A jornalista conversava com um político de alto cargo, sobre a operação militar que ele acabara de iniciar no Afeganistão. Lugar onde os dois jovens lutavam, ambos ex-alunos do professor, que conversava com outro, passando a experiência dos meninos que estavam na guerra.
    O foco do filme pode ser claramente identificado, com um previa explicação de sua história: a jornalista foi convidada pelo político para 1h de entrevista exclusiva, na qual ele apresentou toda a operação que se desenrolava no Afeganistão, sob suas ordens. Vendo semelhanças com o fracasso no Vietnã, ela tenta extrair dele informações importantes, mas acaba ouvindo apenas palavras que ficariam ótimas em uma jogada de marketing.
    É possível afirmar que o senador tentou se utilizar da jornalista – como se utilizaria de outro meio, como uma rede social – para sua autopromoção. Precisando apenas de alguém que soubesse como fazer corretamente sua exposição em tom favorável e bem receptível – como marqueteiros.
    Os jornais e TV’s eram, antes, os grandes meios onde os políticos precisavam estar presentes para receber atenção e visibilidade do público. Hoje, esse espaço se locomoveu para a internet e suas redes sociais. Um político sem “twitter” ou “facebook” está virtualmente isolado, distante dos seus eleitores. As redes, com seus marqueteiros e 140 caracteres, são consideradas os novos meios de promoção e convencimento usados pelos políticos.

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  14. O filme traz em seu roteiro três diálogos, um deles é entre a jornalista Janine Roth e o senador Jasper Irving, no qual o ultimo relata como será realizada a nova estratégia de guerra contra o terro. Em algumas cenas desse dialogo vão de encontro com o texto de Franklin Martins, um deles o senador aponta que a jornalista já errou no passado, em uma determinada reportagem e não assumiu seu erro publicamente, Franklin aponta que o jornalismo é uma profissão perfeccionista, e estamos sempre correndo o risco de errar, mas caso ocorra, é necessário assumi-lo logo. Talvez pro esse fato que Janine após concluir sua reportagem discute com o redator sobre o que será veiculado, e a mesma se opõem a seu chefe por não concordar com a camuflagem que ele pretende fazer, entra nesse caso a questão da lealdade, da ética, devemos levar a sociedade à pura verdade, o jornalismo possui a missão de informar a sociedade para que ela possa tomar suas próprias decisões.

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  15. A relação do texto de Franklin Martins com o filme Leões e Cordeiros traz a discussão entre a ética jornalística e os interesses Políticos dos Estados Unidos. Sabendo que opinião pública não é a opinião predominante da sociedade, o senador Jasper Irving (Tom Cruise) preocupado com a sua futura candidatura procura em uma entrevista com a jornalista Janine Roth (Meryl Streep) persuadi-la sobre as motivações da guerra no Afeganistão, com interesse de ganhar o apoio da mesma, para dar uma maior credibilidade e uma melhor justificativa aos fatos independentemente das conseqüências ruins que já estavam ocorrendo nos campos de batalha. Com a reportagem ganharia apoio e simpatia de grande parte da população americana atingindo assim o seu objetivo que seria justificar os motivos da guerra mais sem perder a sua credibilidade política para as futuras eleições. A jornalista por sua vez preocupada com influências que a sua reportagem traria à sociedade entra no dilema sobre a ética profissional, que é o compromisso com a sociedade e não com os interesses e objetivos da opinião pública (que aqui estaria representada pelo senador e o seu editor chefe). Vendo que as informações dadas na entrevista eram manipuladas pelo senador a jornalista questiona a seu editor a publicação da mesma. A lealdade do jornalista à sociedade com informações fidedignas, corretas e isentas era o seu objetivo. Mais a mesma estava sendo coagida pelos interesses do jornal em que trabalhava, uma entrevista exclusiva com o senador independente das informações contidas nela era de interesse do seu editor e a publicação da mesma traria lucro ao jornal. Sendo leal “à opinião pública e não à sociedade. Não é à toa que se diz que, nas guerras, a primeira vítima é sempre a verdade.” (p.36). Mas “no exercício da profissão por mais importantes e legítimas que sejam todas as demais lealdades, elas devem estar sempre subordinadas à lealdade à sociedade.” (p.37).

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  16. O filme, que trata de assuntos políticos dos EUA, exemplifica o que acontece dentro das redações e as situações que o Jornalista atravessa ao longo da carreira. Ótimo para os estudantes de comunicação e política.

    Tudo gira em torno da entrevista exclusiva que o Senador Irving concede à jornalista Janine Roth. A partir disso, a jornalista percebe que o interesse do Senador era vender sua própria imagem, e se coloca diante de um dilema. Publicar a entrevista ou perder o emprego?

    Isso nos faz lembrar das decisões Martins aponta como extremas, e que o jornalista deverá solucionar durante sua vida profissional, “O cinza, o preto e o branco”. O Senador não concedeu a entrevista de forma exclusiva por gostar do trabalho da jornalista, apenas para se promover.

    E o princípio de lealdade que, como vimos no texto “Algumas questões éticas”, é uma das âncoras do comportamento ético do profissional. Ser leal a quem? Ao editor? Ao político? Ou à sociedade?

    Correr o risco de ser demitida e não publicar a entrevista, mantendo seu papel que, segundo Martins, é primeiramente informar a sociedade, dando-lhe a possibilidade de formar sua própria opinião, ou publicar e perder sua credibilidade, vendendo-se, rompendo seu pacto com a sociedade?

    Questões para serem passadas agora. Elas não estão apenas no filme, teremos que enfrentá-las ao longo da vida profissional.

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  17. Minha associação tem destaque, quanto ao exercício ético no jornalismo político. Assim como a jornalista do filme, é evidente que teremos dificuldades em muitas relações, os famosos jogos políticos sempre ambicionarão manter a mídia ao seu favor para que as notícias cheguem até a massa de forma “enquadrada”. Isso é compreensível do ponto de vista lógico e mercadológico inclusive, ninguém fala (talvez pela obviedade), mas me parece que dinheiro é a base de quase toda corrupção, ninguém é desonesto tão somente por natureza, como vimos antes em marketing: tudo parece ser válido em favor da persuasão do coletivo a fim de se tirar proveito. Franklin Martins citando Cláudio Abramo nos conscientiza sobre a ética do marceneiro, mas acrescento:
    “O papel do jornalista é o de qualquer cidadão patriota, isto é, defender o seu povo, defender certas posições, contar as coisas como elas ocorrem com o mínimo de preconceito pessoal ou ideológico, sem ter o preconceito de não ter preconceitos. O jornalista deve ser aquele que conta a terceiros, de maneira inteligível, o que acabou de ver e ouvir. Ele também deve saber interpretar coisas como decretos presidenciais, fenômenos geológicos, a explosão de um foguete, um desastre de rua. Deve saber explicar para o leitor como o fato se deu, qual foi o processo que conduziu àquele resultado e o que aquilo vai trazer como consequência.” A regra do jogo, Cláudio Abramo p. 116
    Nisso está o caráter social do jornalismo, faço relação ainda com as tentativas que estão sendo elaboradas para o princípio de tudo: a educação, a formação deste profissional no ensino superior. Se a ideia é que saiamos da universidade com a formação pessoal bem construída atrelada ao lado profissional então não faz sentido que queiram nos impor normas que só servem para anestesiar o que somos, como nos sentimos e nos relacionamos, não será bloqueando nossos pensamentos com a visão mercadológica moderna de mundo que as coisas mudarão aqui, no Brasil, no nordeste, no Ceará, no Cariri, na UFC, em nós...

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  18. O filme mostra três situações distintas que se interligam para mostrar como se pode melhorar a situação governamental do país. De fato, o que se sobressai para mim como estudante de comunicação é a questão de como a mídia pode trabalhar para apresentar os fatos à sociedade de modo que todos fiquem cientes de como anda a situação político/administrativa do país. É notório, pelo menos no Brasil, que os grandes veículos de comunicação trabalham em conjunto com as forças administrativas sendo grande parte deles pertencentes a políticos e grandes empresários que estabelecem alianças em troca de favorecimentos na imprensa nacional. Isso rebate a nós como futuros comunicadores essa questão dos nossos valores acima de tudo, pois no filme uma jornalista política corre o risco de ser demitida caso não altere sua matéria que será publicada. Avaliemos bem essa questão, o texto do Franklin Martins nos faz compreender a importância da lealdade com os fatos e com a sociedade que sempre espera de nós comunicadores a informação fidedigna e isenta, por tanto devemos levar sempre em conta quem de fato nos acompanha e estabelece para com o comunicador uma relação de confiança naquilo que lê, assiste ou escuta.

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  19. O filme "Leões e Cordeiros" trás em seu enredo três histórias paralelas e interligadas entre si. São elas, uma entrevista exclusiva de um Senador a uma experiente jornalista política, dois soldados participando de um ataque no Afeganistão e um professor numa reunião com seu aluno mais promissor. O que as três situações têm em comum é o desenrolar do futuro, a partir desses três enredos de alguma forma pode ser mudado o futuro, não só o futuro pessoal de cada um desses personagens, mas também o futuro do seu país (em questão, os EUA), de forma mais ou menos impactante.
    A jornalista Janine Roth encontra-se aqui encurralada, pois percebe que está sendo usada num jogo político que pode ser fatal como já foi outrora há seis anos. Vê que o Senador Irving está tentando manipular a sociedade através da mídia e a usa para tal fim por ser uma jornalista experiente e respeitada. No entanto, ao perceber seu joguete político midiático Janine encontra-se num dilema ainda maior, o de ser leal à sociedade, característica principal apontada por Franklin Martins no seu texto, ou ser induzida por seu chefe a publicar a matéria sob duras penas. Há também no filme uma crítica ao jornalismo político que confia em fontes diretamente ligadas ao governo e que por assim ser, acabam "comprando" suas ideias e as "vendendo" à sociedade, assunto também discorrido por Franklin Martins e dito que antes de publicar uma matéria, principalmente de cunho político e que acarretará novos rumos deve-se antes de tudo checar incansavelmente as fontes, principalmente se estas vierem de "mãos beijadas", tornando-as assim como no filme mais uma peça manipulável dentro do joguete político, e que por vezes se torna um caminho sem volta, pois que por mais que a mídia corrija seu erro no futuro, as cartas já estarão lançadas e nada poderá ser feito para voltar atrás. Outra crítica presente tanto no filme quanto no texto é a diferença que há entre ser leal à sociedade e à opinião pública, no texto é enfatizado no seguinte trecho: "Nossa primeira lealdade não é com a opinião pública, mas com a sociedade [...] com o que julgamos ser os interesses mais gerais e permanentes de toda a sociedade". Então, do filme ficam várias questões sobre ética, sobre como conduzir-se em meio a pressão, sobre lealdade, sobre seguir seus instintos jornalísticos e sobretudo, o que escolher, que caminho seguir, pois que uma única decisão pode acarretar rumos impossíveis de se voltar atrás.

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  20. Chama atenção o diálogo que a jornalista tem com o senador sobre o seu canal dela ser vendido a uma corporação, “passamos de um canal de notícias, preocupado com a verdade, para um negócio, preocupados com anúncios e audiência”. Isso fica ligado ao texto, quando o autor diz que o jornal teve que pluralizar o público, abrangendo outros conteúdos relacionados a entretenimento, carro, moda, totalmente voltados em atrair público e vender a publicidade. Papel esse tomado pelo Jornalismo atual. Claro, não vai existir jornalismo sem grana, público e publicidade, mas o que pode ser discutido é: como a sociedade adotou a cultura de desinteresse a politica e questões sociais dentro da comunicação? O papel do jornalismo é informar, formar, criar links de diálogos estre camadas sociais e regiões distintas. Outrora percebemos no filme que a entrevista exclusiva cedida pelo parlamentar seria a oportunidade de vendê-lo a população americana, palavras bonitas, novas ideias e discurso de “vitória” (que caracteriza bem os estadunidenses). Saindo da ficção, acredito que outro jornalista publicaria aquela matéria. E venderiam. E o povo? Compraria.
    Então, depois de conhecermos partes dos nossos valores éticos, respeito ao público; os futuros jornalistas irão se inserir nesse sistema, ou ajudarão a construir alternativas de informação? Será que a opinião não seria necessária para se sobressair desse sistema? Nada como um sistema tão tendencioso e tão bom em não transparecer isso. Dinheiro não traz dignidade, e enquanto um jornalista não assume seu papel com “a verdade”, ele permanecerá sendo só mais um.

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  21. O Filme “Leões e Cordeiros” nos mostra muito do que lemos no texto de Franklin Martins principalmente no que diz respeito os quão tendenciosos os jornais e jornalistas são, com um pequeno aprofundamento das consequências que essas tendências podem trazer ao “maquiarem” uma matéria, para levar a população a pensar na mesma maneira da empresa de comunicação.
    O Filme também apresenta as “armadilhas” que os políticos pregam aos jornalistas ao entregar de bandeja notícias “tão importantes”, com certeza o político o faz para se promover perante a sociedade, e para isso utiliza os veículos de comunicação.
    Assim tanto o filme quanto o texto de Martins mostram um pouco dos desafios e das armadilhas que os jornalistas enfrentam todos os dias para levar a informação até a sociedade.

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  22. O texto “Ontem e hoje” trouxe uma abordagem a cerca da mudança de foco do jornalismo, que há algumas décadas era mais engajado politicamente e hoje em dia se preocupa mais com a informação sem opinião, a “neutralidade” e não menos importante ou até mais importante, a publicidade, que sustenta a empresa jornalística. No entanto a hierarquia que existe no jornal manipula a informação, tanto na sua escolha, como na abordagem em que será tratada, dependendo do que o “topo da pirâmide” queira que seja mostrado. Isso acaba barrando o trabalho do jornalista em mostrar outras versões do fato, em procurar outras abordagens, divulgar outras notícias mais pertinentes e que muitas vezes não recebem a devida atenção.
    Traçando um paralelo entre o texto e o filme “Leões e cordeiros” observamos como a política influência na pauta jornalística e que existe por baixo dos panos interesses que permitem essa influência, tanto do lado do jornal, e principalmente da política, em usar o poder de influência e o caráter verídico do jornal, como detentor da verdade, para formar a opinião pública. No filme o senador a fim de “mostrar serviço” à população cria uma estratégia de marketing político e tenta convencer a jornalista de que está lhe passando informações importantes que renderá uma excelente matéria, mas como era experiente a jornalista percebeu que aquilo não passava de uma tentativa de promoção pessoal do senador, até porque foi uma informação de muito fácil acesso, mas o seu editor não se importou em analisar e procurar a veracidade dos fatos, só em publicar. O jornalista, diante de tal situação, pode questionar se é realmente importante a sua responsabilidade social de investigar e de passar uma notícia o mais fidedigna possível à audiência ou simplesmente publicar o que mandam e vender um produto a fim de aumentar a audiência, atrair mais publicidade e consequentemente aumentar os lucros.

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  23. Logo no começo do filme mostra o senador Jasper Irving olhando algumas estatísticas sobre o governo: opinião pública sobre o presidente, confiança do partido da situação, aprovação presidencial e por último a confiança da vitória da guerra sobre o terror. Todas essas estatísticas estão em declínio, o que o preocupa. Por isso ele resolve chamar uma jornalista atuante a muito tempo e que conhece bem toda a sua carreira a jornalista Janine. Ela está fazendo uma linha sobre o tempo. E ele fala que ela está fazendo uma: "cronologia detalhada da guerra contra o terror". Título qual o favoreceria. O intuito dessa entrevista é a busca de certa forma de conquistar de volta a confiança do povo americano. Para que eles possam acreditar de novo no governo pois as pesquisas mostravam um certo desinteresse e uma descrença do público.
    A jornalista fica chocada em várias vezes com as informações que lhe são passadas. Se ela realmente pudesse escrever a matéria mostrando realmente os fatos e demostrado o real interesse do senador que é no futuro tentar se eleger como presidente, mais que agora precisa conquistar a confiança dos eleitores mostrando o seu "bom trabalho" e que os estados Unidos vai conseguir vencer a guerra.
    Uma frase que o Jasper fala que eu achei muito importante e que demostra o seu principal interesse com a entrevista sobre a guerra no Afeganistão: "nós temos uma nova estratégia para ganhar a guerra e pode parecer clichê mais irá ganhar a mente e o coração do povo."
    O texto de Franklin Martins fala muito sobre a ética jornalista e acima de tudo as lealdades que o jornalista tem que ter. Mais a principal lealdade que nós futuros jornalistas devemos levar em consideração é a lealdade à sociedade. Passando sempre informações que não sejam de somente interesse das opiniões públicas, Más sim de toda a sociedade. E é o que Janine tenta fazer, no final da coleta de dados da entrevista com o senador, ela resolve não fazer a matéria como seu chefe está mandando. O que parece inicialmente é que o jornal em que ela trabalha da mais valor às opiniões públicas e que obedece a rígidas regras nas quais não se poderiam ser publicadas matérias que de certa atacasse o governo, ou seja, que dissessem a verdade sem manipulações e beneficiamentos para o senador. O que muitos jornalistas sofrem hoje em dia. Muitos não podem publicar tudo aquilo que querem por causa das ordens severas de seus chefes. Devem seguir toda a política da empresa.
    A tentativa de Janine de publicar uma matéria na qual ela falaria toda a verdade, sobre a intenção do senador em esconder dos americanos a verdade e da manipulação sobre as opiniões do povo, que ele estava querendo. Ela enfrenta seu chefe e diz que pode assumir as consequências sozinha, mais seu plano é colocado para baixo pois seu chefe diz que ela já uma jornalista com a idade avançada e que isso poderia lhe custar o emprego e que os superiores e os investidores poderiam não apoiá-la. No final do filme aparece Janine indo embora o que deixa incerto o seu final e qual foi realmente a matéria publicada.
    Um excelente filme, e que faz muitas reflexões sobre um bom jornalismo. Pois mesmo que a Janine estivesse correndo o risco de perder seu emprego, ela desfiou seu chefe e quis falar a verdade para a sociedade. Um bom exemplo a ser seguido por nós futuros jornalistas. Acima de tudo sempre ter a lealdade à toda a sociedade.

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  24. Como é possível agir de maneira correta, sem assumir nenhum posicionamento, dentro de um universo de conspirações e estratégias como é o campo político?

    O filme “Leões e Cordeiros”, mostra ao espectador alguns aspectos básicos que regem a lógica de mercado inserida no jornalismo político. Isso me remete a uma importante questão ética que, segundo Franklin Martins, é imprescindível dentro da prática jornalística: O compromisso com a sociedade.

    No filme a Jornalista Janine Roth, interpretada por Meryl Streep, quer desmascarar a estratégia de makenting político - visando uma possível autopromoção - de um jovem senador. Escrevendo e publicando uma matéria fidedigna, que exponha para ao público a situação real. Porém ela encontra obstáculos, visto que os interesses do dono da mídia, se misturam com os do governante.

    O dilema enfrentado pela personagem está diretamente ligado aos pontos abordados por Martins em seu texto. Em especial no momento onde ele afirma que o principal compromisso do jornalista é com a sociedade. Ressaltando também, a clara distinção entre sociedade e opinião pública (p.35)

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  25. O filme “leões e cordeiros” (Lions for lambs) demonstra muito bem como se dá, em certos casos, o que é explicitado por Martins, em que um senador, a partir da opinião da pública, chama a jornalista Janine Roth na tentativa de impor a ela a ideia da divulgação de uma notícia que, crê o senador, irá mudar tal opinião.
    No texto, um dos tópicos e o que é mais visível filme, é o das lealdades, que são aquele conjunto de regras éticas de comportamento na sociedade.
    No texto, Martins indica logo ao título do tema abordado, e explica depois que não se deve confundir sociedade, que é a quem devemos nossa principal lealdade, com opinião pública, mas será que ele considerou esta problema quando chamou a jornalista? Será que a opinião que ele tentou impôr a jornalista é o que a sociedade precisa, ou o que a opinião pública diz precisar?
    Outra coisa que me interessou, é a forma de alienação demonstrada pelo filme, que para o texto é o caso da falta de lealdade à categoria por parte do Tenente Falco, percebendo-se isto no momento em que o tenente Rodriguez faz a seguinte pergunta "encaminhando por onde senhor?", mas Falco responde "isso não posso dizer. Não vou responder esta pergunta ... por que vocês já sabem demais", enquanto Rodriguez respeita outra lealdade que para o exercício de sua profissão também é importante, a lealdade ao chefe, ao Rodriguez respeitar este ato de não querer responder sua pergunta.

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  27. O filme "Leões e Cordeiros" apresenta simultaneamente três situações, as quais se podem atribuir reflexões. Mas em si tratando do jornalismo político, é interessante observarmos a situação vivida pela jornalista Janine Roth e o senador Jasper Irving. Há a tentativa do senador em persuadir a jornalista a publicar uma matéria, sobre sua nova estratégia no confronto com o Afeganistão. Contudo, tal matéria apresentaria o seu ponto de vista, este, com a intenção de conquistar o apoio e a confiança da população à essa nova estratégia.

    Aqui, podemos refletir sobre a influência que a mídia exerce sobre a massa, e como os políticos utilizam-se dessa influência para benefício próprio ou do partido. Fazendo um link com o texto de Franklin Martins, sobre jornalismo político, no qual ele trata de questões como a lealdade e a ética do jornalista. Ele fala que o jornalista deve manter-se leal principalmente a sociedade, medindo sempre o que irá informar. Ele alerta também sobre o cuidado que o jornalista deve ter ao receber convites, pois não sabem o que pode haver por traz deles. No filme, a jornalista Janine vive situações que retratam esses pontos de observação de Martins.

    Podemos ainda refletir sobre as matérias prontas que possam aparecer para os profissionais, aos quais merecem desconfiança e precaução, pois podem ser “armadilhas”, da busca de benefício das fontes.

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  28. Franklin Martins aborda a questão da lealdade no seu texto e afirma que o jornalista deve ser leal, sobretudo à sociedade. A personagem Janine Roth sofre esse empasse. Tem em mãos uma entrevista exclusiva do senador Jasper, que irá promovê-lo politicamente. Discorda, porém, do que está se passando na política externa dos Estados Unidos.
    Roth se vê então numa situação comum no meio jornalístico. O compromisso com a verdade e a pressão mercadológica entram em conflito. Sofre pressão por parte do editor para publicar o furo, sem mesmo apurar as informações. O diálogo entre a jornalista e o senador mostra que os veículos de comunicação norte-americanos estavam servindo mais como forma de propaganda do governo do que como informativos.
    Martins afirma que, durante o exercício da profissão, o jornalista irá sempre sofrer a tentação de deixar a ética de lado. Para isso, foram elaborados os manuais de conduta, que dizem como agir em situações como tentativas de suborno, por exemplo.

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  29. Leões e Cordeiros – Comentário do Filme.
    Ser jornalista não é simplesmente preencher uma série de perguntas. Trabalhar com o repasse de informações é ter em mãos dados cruciais que poderão levar milhões de pessoas a pensar de uma maneira “quase igual” a do comunicador. Leões e cordeiros nos traz tanto uma visão de quem já exerce, como de quem ainda está aprendendo(embora nunca paremos de aprender).
    O texto de Franklin Martins nos dá uma dimensão de manual do jovem jornalista, ao nos trazer “regras” de como devemos nos portar frente a um convite de viagens, ou ao receber presentes de algum político, no filme há um momento em que a jornalista vê sua matéria na moldura posto no escritório do senador, e a partir daquela cena pode-se ver o quanto o papel do comunicador tem uma reverberação e uma aparente fama, credibilidade e confiança.

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  30. Júlia Rosa dos Santos

    O filme nos relata três histórias distintas, a de uma importante jornalista que é convidada por um senador dos Estados Unidos, para uma entrevista exclusiva. A segunda história é o relato de um professor que deseja recuperar um aluno inteligente, porém desinteressado pelas suas aulas. A terceira é de dois alunos do mesmo professor que resolvem se alistar para a Guerra que os americanos decretam contra o Afeganistão.
    O senador tenta seduzir a jornalista para fazer uma reportagem sobre a guerra, persuadindo-a a ficar do lado dele. Mas a jornalista sente a manobra e sua ética profissional fala mais alto. Infelizmente o editor pensa como o senador e isso gera um grande problema de consciência na jornalista. É difícil ter que escolher entre o emprego e as manobras diabólicas da política e do jogo de interesses da sua própria empresa. A questão da fidelidade à opinião pública aflige a jornalista, são muitos jovens que vão morrer sem uma causa justa. A guerra já causou muitos prejuízos para o seu país. Mas posicionar-se contra o sistema é um problema delicado. Fica em jogo seus preceitos morais e o destino do seu emprego. Como no texto 16, há uma crise de consciência da jornalista, mas ela precisa se moldar ao sistema para continuar sua sobrevivência.Os jovens que foram para a guerra eram movidos de um ideal, e não mediram as consequências dos seus atos, queriam apenas fazer algo diferente, e foi um suicídio. O estudante que recebeu estímulo do professor se viu tentado a aceitar as suas idéias, visto que tinha um grande potencial.
    Como jornalista precisamos ter bom senso, medir as consequências dos nossos atos, valorizar nosso trabalho e lutar por uma sociedade mais justa e mais fraterna. Não deixar que os poderosos nos manipule e decida o destino da nossa nação. O jornalista é um formador de opinjião, faz-se necessário que tenha ética no seu trabalho e seja fiel ao seu público. Trabalhando dessa forma, terá contribuído para um país melhor.

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